De acordo com o novo cronograma do Banco Central, o sistema de Valores a Receber voltará a liberar dinheiro esquecido em contas bancárias de consumidores e empresas.

O novo período começou nesta segunda-feira, 28 de março e durará até 16 de abril, e se aplicará a todas as pessoas e empresas que ainda não retiraram seus valores.

A autoridade monetária esclarece que uma mudança de sistema pode resultar em novos valores a receber após maio.

“Novas informações serão enviadas Nosso Sistema pelas instituições financeiras. Ou seja, mesmo aqueles que já resgataram seus recursos e aqueles que não tiveram valores a receber na primeira etapa devem examinar novamente o sistema, pois os dados serão atualizados e um novo recurso pode estar disponível”, explica o BC.

Como consultar o valor e pedir o resgate nesta primeira fase

ANTES DE PEDIR O RESGATE:

Aqueles que já fizeram a consulta inicial para apurar se possuem recursos, tiveram prazo para retornar ao site do valoresareceber.bcb.gov.br. Aqueles que ainda não tiveram sua consulta inicial devem fazê-lo imediatamente. Basta acessar o site abaixo e preencher o formulário com o número do seu CPF e data de nascimento.

Para consultar os valores, você deve ter uma conta gov.br no nível prata ou ouro. Se você ainda não tem, clique aqui e faça seu cadastro.

Novas consultas

Clientes nascidos até 1947 podem consultar os valores e solicitar resgates a partir desta segunda-feira. O Dinheiro será disponibilizado para grupos adicionais nos próximos dias. Veja no calendário abaixo:

Março

• Até 1947: 28 de março
• 1948 a 1954: 29 de março
• 1955 a 1959: 30 de março
• 1960 a 1963: 31 de março

Abril

• 1964 a 1967: 1º de abril
• 1968 a 1971: 4 de abril
• 1972 a 1975: 5 de abril
• 1976 a 1979: 6 de abril
• 1980 a 1981: 7 de abril
• 1982 a 1983: 8 de abril
• 1984 a 1985: 11 de abril
• 1986 a 1988: 12 de abril
• 1989 a 1992: 13 de abril
• 1993 a 1997: 14 de abril
• 1988 em diante: 15 de abril
• Repescagem para quem não retirou o valor nas datas acima: 2, 9 e 16 de abril

Mais de 30 milhões de pessoas tem direito ao dinheiro

O dinheiro pode ser resgatado usando Pix, DOC ou TED. No prazo de 12 dias úteis após o preenchimento do pedido, os recursos serão depositados na sua conta.

O pagamento por Pix leva 12 dias úteis, segundo o Banco Central, caso em que o usuário deve inserir o código Pix mediante solicitação. O prazo será alterado entre o banco e o destinatário no caso de transferência DOC ou TED. Isso se deve ao fato de que cada instituição tem seu próprio tempo de serviço.

Mais de 1.300 Pessoas terão acesso a mais de R$ 100 mil

Com certeza você tem ouvido falar muito sobre o tal dinheiro esquecido. Muitos brasileiros estão decepcionados com os valores, algumas pessoas estão recebendo centavos.

Isso porque durante a primeira auditoria, o BC não revelou os valores aos quais os cidadãos estava sujeito. Indica apenas quem tem algo a receber.

O banco central também anunciou a segunda fase de consultas financeiras esquecidas. Com base nos dados do BC para 32,3 milhões de contas, o pagamento médio é de R$ 139. Aproximadamente 2,7 milhões de pessoas que podem sacar entre R$100 – R$1000 reais.

Você provavelmente já ouviu muito sobre esse dinheiro perdido. Muitos brasileiros estão insatisfeitos com alguns valores que tem disponíveis para recebimento; alguns estão recebendo centavos.

Isso porque o BC não divulgou os valores aos estavam sujeitos durante a auditoria inicial. A primeira consulta é apenas uma forma de mostrar quem tem algum recurso disponível.

O pagamento médio dos valores para recebimentos é de R$ 139, e segundo estatísticas do BC o valor estará disponivel para 32,3 milhões de contas. Aproximadamente 2,7 milhões de pessoas irão receber valores de R$ 100 a R$ 1.000 reais.

Entenda o SVR

O SVR (Sistema de Valores a Receber) permite que a população verifique se possuem dinheiro esquecido em contas fechadas ou devido a taxas cobradas indevidamente em operações de crédito, por exemplo.

A consulta de valores esquecidos será feita em fases. O BC calcula que existam R$ 3,9 bilhões em valores “esquecidos” nas instituições financeiras nesta primeira etapa, que inclui 28 milhões de CPFs e CNPJs.